segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Casais felizes...

"Os relacionamentos de longa duração exigem dois aspetos essenciais: amabilidade e generosidade. Ser gentil contribui para a construção e confiança na relação e no outro."
Image result for casais felizes

domingo, 13 de dezembro de 2015

Exame de consciência

Toda a gente sabe, à partida, o que é um exame de consciência. A questão é: quem é que o faz? Todas as noites, ao deitar, quem é que faz uma retrospectiva do seu dia e examina as suas acções, os seus pensamentos, as suas atitudes?

É, sem dúvida, reconfortante e motivador lembrar o que fizemos bem e a quem. Mas, principalmente, é um desafio reconhecer onde erramos e o que poderíamos ter feito melhor.

Quem nos pediu ajuda e ignoramos? Que superficialidade e futilidade nos cegou, por não termos tido força suficiente para a enfrentar e resistir? Caímos na maledicência? Agimos em prol do bem comum? Defendemos os mais fracos? Demos bons exemplos? Ajudámos alguém a levantar-se? Fomos um ombro amigo? Soubemos escutar? Fomos honestos e competentes? Fomos humildes? Soubemos travar injustiças?... Esta lista de questões será interminável, mas basta pensarmos e reflectirmos em duas ou três de cada vez para vermos onde poderemos melhorar.

Se cada ser humano fizer, cada dia, um exame de consciência verdadeiro e honesto, acredito que o mundo se tornará melhor! As pessoas tentarão estar mais atentas umas às outras, ajudar-se mais, amar-se mais e, por conseguinte, a sociedade será mais justa, saudável e feliz!
Cada um de nós faz parte da sociedade e tudo isto só será possível através do efeito do contágio, em nome de uma mudança de mentalidades e comportamentos.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

A arte de gerir a vida

"Se a forma como a sociedade e instituições têm impacto no bem-estar dos indivíduos, a forma como cada pessoa gere a sua vida dará um contributo fundamental."
power in positivity

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Mensagem para esta semana

"Educar a mente sem educar o coração não é educar!" (Aristóteles)

domingo, 15 de novembro de 2015

Um pedido de desculpas e um apelo!


Quem leu o que publiquei ontem certamente terá reparado no tom de medo, de desconfiança e pessimismo das minhas palavras.
Admito que me deixei influenciar e assolar pelas notícias e que não tive força suficiente para combater a nuvem negra que se posicionou acima da minha cabeça e no meu coração... Acho que qualquer ser Humano ficou impressionado, desiludido, incrédulo com as atrocidades que aconteceram estes dias contra tantas vidas. Eu deixei-me dominar por estes sentimentos, desculpem.

Agradeço ao Pe. VPM que me lembrou que a violência é um acto de desespero, ao qual se recorre quando já não há mais argumentos e, por isso mesmo, a violência tem um fim.
Não podemos achar que tudo terminará agora, que já não há mais nada a fazer. Ao contrário da violência, o Amor é eterno e continua sempre (por muito que, por vezes, possa parecer "adormecido").

Não nos deixemos dominar pelo medo e vejamos, não as portas da desgraça, mas as graças que estão para vir. Temos de estar atentos e deixar entrar o Amor!

Sempre fui e sou uma pessoa positiva, mas confesso que, por momentos, me deixei dominar pela desgraça, pelo medo, pela falta de esperança... E tudo por influência de uma comunicação distorcida, sensacionalista, derrotista. Penitencio-me por ter sido tão fraca...

E, finalmente, deixo aqui um apelo sério à comunicação social: têm o papel de informar os telespectadores, sim, mas façam-no de forma construtiva e não destrutiva!
Invadem as nossas casas com imagens e notícias dos vários atentados terroristas. Alimentam sentimentos de medo, a discórdia e a discriminação. Desinformam, por vezes. Fazem-nos crer que o mundo está a acabar e que dificilmente alguém conseguirá travar esses actos terroristas, sendo que, para isso, a retaliação bélica é a solução única...
Pois e as pessoas que largaram as suas casas para se deslocarem às fronteiras para apoiar os refugiados? E as muitas instituições que têm disponibilizado informação e apoios aos refugiados que, infelizmente, se viram obrigados a sair das suas terras, a largar as suas casas, para salvarem as suas vidas? E as pessoas que têm dinamizado campanhas de angariação de roupas e outros bens essenciais para enviar para os refugiados?

Só vejo uma comunicação social preocupada em alimentar o choque, o negativo, a escuridão de toda esta situação. Pois existem várias acções e campanhas de apoio aos refugiados e que não estão a ter a visibilidade que merecem e que deviam. Por favor invistam mais tempo neste tipo de notícias, estas sim, poderão ajudar a elevar a Humanidade!

Alguém viu a missão abaixo referida na comunicação social? Que tal começar a apostar também neste tipo de notícias?
Querem um Mundo melhor? Então mostrem-no!!

https://www.facebook.com/ruimarques.forum:
Amanhã partiremos para o Libano, em missão da Plataforma de Apoio aos Refugiados , no seu programa Linha da Frente , para estruturar o apoio às crianças refugiadas em vários campos naquele país. Com ONGs como a Caritas ou o Serviço Jesuita aos Refugiados, queremos levar o apoio dos portugueses a esta realidade. Parto com a alma triste e o coração pesado por tudo o que aconteceu nos últimos dias , em Paris, em Beirute, em Bagdah, ou no Monte Sinai, onde centenas de pessoas foram vitimas de atentados do ISIS. E estou seriamente preocupado e angustiado com o preço que centenas de milhares de refugiados vão pagar injustamente por este último atentado. Depois de terem sido vitimas na sua terra destes terroristas, voltam a ser vitimas na nossa terra, da nossa reação irracional ao que os terroristas aqui fizeram. Vamos também como resposta a tudo isto: não ficar tolhidos pelo medo, como ambicionam os terroristas e manter a determinação firme de ser solidário com todas as vitimas destes (e de outros) terroristas. Queremos estar ao lado , quer dos que morreram, quer dos que estão vivos, à procura de uma oportunidade de recomeçar a sua vida. Neste momento, em que as ondas de choque ainda só estão a começar, diremos "presente", ao lado de todos os que sofrem com a barbárie do Daesh/ISIS. Amanhã partiremos para o Líbano.

sábado, 14 de novembro de 2015

Vale a pena pensar nisto... (parte IV)

Ia fazer silêncio (que também fala), mas...


Na sequência dos últimos acontecimentos vê-se e ouve-se muita coisa.
Já li "a humanidade está doente"... Uma parte, sim. Mas também vemos e ouvimos outra parte que tem demonstrado a sua verdadeira essência,  de solidariedade e de indignação para com tanta barbaridade.
Há quem tenha medo e acuse os refugiados de serem terroristas infiltrados... Talvez alguns, mas muitos deles (arrisco-me a dizer a maioria...) são inocentes que fogem precisamente dessa minoria esmagadora e horripilante que não tem limites nem temores, infelizmente...

Vivemos verdadeiramente uma era de terrorismo, já que quem comete estas atrocidades não tem qualquer problema em perder inclusivamente a própria vida... E nós passamos a viver aterrorizados, pensando onde será o próximo, quem serão os próximos... O "como" já vamos sabendo...
Arrisco-me também a dizer que tenho pena desses terroristas, pois estão doentes... doentes da alma e do coração...
E arrisco-me também a admitir que, ideologicamente e humanamente, gostaria de abrir as minhas portas e acolher todos os que fogem de lá...  E se fosse eu?
Mas também vivo aterrorizada com o facto de me calhar uma "maçã podre"... Isto faz de mim uma pessoa horrível, eu sei... E nem imaginam o quão mal me sinto por, por vezes (se calhar demasiadas...), me deixar dominar por este medo. Medo de perder os que me são mais próximos ou de não os conseguir proteger de tamanhas atrocidades...

Espero não chocar nem desiludir ninguém ao dizer que estou, sim, solidária com os inocentes e que ajudarei em tudo o que puder. Mas seria hipócrita se dissesse que vou (quero) escancarar as minhas portas... Tenho medo...

A solução é responder com mais tropas, mais guerra? Não creio que seja esse o caminho. Mas sinceramente não sei qual a melhor forma de acabar com este terrorismo, colocando um fim a esta chacina...

Mas uma coisa é certa, guerra leva a mais guerra. Amor leva a mais Amor. Tenho a certeza que este é o caminho certo, mas também mais difícil, principalmente porque falamos de seres humanos. Estes, que nos governam, estão muitas vezes cegos e sedentos de poder.

E aqui chegámos ao cerne da questão.  Vivemos numa era de tudo ou nada, em que o que importa é o poder e o dinheiro, muitas vezes a qualquer custo (até o da vida humana...).



terça-feira, 10 de novembro de 2015

Vale a pena pensar nisto... (parte III)

Toca a acordar!

photoQual o melhor presente que podemos dar aos nosso filhos? E ao nosso marido/mulher?
Numa altura em que nunca temos tempo para nada, nada melhor do que "tempo" (por muito pouco que pareça) para oferecer às pessoas de quem mais gostamos, que são, na realidade, aquilo que de mais precioso existe.
Cliché? Eu diria mais realidade e necessidade!

Trrriiimmm! Toca o despertador pelas 6h15 da manhã e começa aí o corre corre. Levantar, tomar banho, vestir, acordar as crianças, arranjá-las, ir buscar o pão, preparar e tomar o pequeno almoço, preparar almoço para levar para o trabalho (quando dá...), lavar os dentes, dar os retoques finais em frente ao espelho (quando dá...), pegar nos casacos, nas mochilas, colocar as crianças no carro, apertar os cintos, fazer as despedidas e desejos de "bom trabalho", uf... Saímos de casa. E tudo isto num excelente trabalho em equipa, entre marido/pai e mulher/mãe!
Se agora esperam que vou vitimizar, dizer que hoje em dia somos escravos das nossas rotinas, que não temos tempo para nada, que começamos logo o dia a correr... Não. Não que isto não seja verdade, mas é tudo uma questão de atitude.

Trrriiiimmm! Toca o despertador pelas 6h15 da manhã, dou os bons dias ao maridão, a mim própria e ao mundo. Acordo as crianças com um sorriso e alguma brincadeira e cócegas à mistura. Fazemos entretanto tudo o resto, com celeridade, é certo, mas sempre com um sorriso nos lábios. Faz toda a diferença! É tudo uma questão de atitude.

Uma coisa é focarmo-nos na rotina, no corre corre que ela implica, no stresse de chegar a horas ao trabalho. Outra coisa é focarmo-nos nas pessoas que partilham connosco essa rotina, dar-lhes atenção e tempo, reparar nelas, garantir que iniciem bem o dia, recebem de nós o primeiro sorriso e fiquem bem humoradas e preparadas para enfrentar mais desafios. É sempre bom ouvir, logo pela manhã, um "onde vais assim tão bonita", ou "gosto da mãe para sempre"! E neste tempo, neste início da manhã, já recebi e dei tanta coisa boa...

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

O tempo não pára

Eu sei
Que a vida tem pressa
Que tudo aconteça
Sem que a gente peça
Eu sei


Eu sei
Que o tempo não pára
O tempo é coisa rara
E a gente só repara
Quando ele já passou


Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui


Cantei
Cantei a saudade
Da minha cidade
E até com vaidade
Cantei
Andei pelo mundo fora
E não via a hora
De voltar p'ra ti


Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui


Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui

(Letra, Mariza)

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Rir é mesmo o melhor remédio :)

(Foi uma rica coincidência!
Ontem de manhã escrevi uns bons dias a sugerir que distribuíssemos sorrisos e, após umas horas, inesperadamente, conheci uma pessoa especial...)

Ontem tive o privilégio de conhecer uma pessoa que faz Yoga do Riso.
Já tinha ouvido falar em terapia do riso, mas nunca aprofundei muito a questão. E foi a primeira vez que ouvi falar de Yoga do Riso e que contactei com alguém que distribuir risos e gargalhadas e trabalha através do riso. Fiquei muito bem impressionada!
 
E o mais incrível é a energia positiva, a beleza, o brilho que esta pessoa que conheci irradia! Mesmo sem ter feito qualquer técnica, só pelo facto de falar com ela, ouvi-la e ver o seu sorriso e brilho nos olhos, fiquei com uma sensação de bem-estar e felicidade inacreditáveis!
 
Bem-haja, La-Salete, pelo trabalho que faz, pelos sorrisos que espalha e (re)acende!
 
Sem dúvida que rir é o melhor remédio e o segredo para conseguirmos ultrapassar obstáculos, vencer desafios, automotivar-nos e semear e construir bons relacionamentos!


c

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Bom dia alegria! 


E, para começar bem o dia, nada como um sorriso na cara e dar os bons dias ao mundo!
Está um lindo dia de chuva! :)
A Felicidade somos nós que a fazemos, parte de nós!
Vamos distribuir sorrisos?


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Desabafo do dia

Optar por seguir o caminho do SER, por vezes, traz também dissabores e desilusões... Tenho pena que determinadas pessoas não saibam e/ou não queiram ver o que realmente importa...
Mas acredito que quem perde é quem não quer seguir este caminho e está apenas centrado no seu umbigo, atropelando tudo e todos, achando que desta forma consegue esconder-se, fugir, de si próprio, das suas inseguranças, dos seus medos e invejas...


Vale a pena pensar nisto... (parte II)

Ser ou Ter? Eis a questão...


A propósito desta questão do imediatismo, consumismo e individualismo que vivemos nos dias de hoje, ouvi ontem uma reflexão muito interessante e apropriada. Reflexão esta que, no fundo já me tem vindo a ser incutida desde muito pequena.

Todos os dias nos deparamos com uma batalha existencial entre dois polos que nos "puxam" para tipos de existência muito diferentes. De um lado temos o "SER", do outro temos o "TER".

O TER pauta-se por uma existência de posse, de consumo imediato, prazer imediato. É passageiro. Associado a isso, acaba por fazer erguer à nossa volta uma muralha, que nos isola dos outros e nos faz concentrar apenas em nós próprios. Isto leva-nos ao medo. Medo do desconhecido, medo do desconforto, medo da mudança, medo da entrega, medo da desilusão... E então é aí que entra um dos verbos mais feios da condição humana, "descartar". Usar e deitar fora, em termos de existência humana, é extremamente vazio, desprovido de sentido, de alegria e de Amor. Gera medos, desconfiança, invejas, solidão.

Já o SER pauta-se por uma existência mais complexa e trabalhosa. Mas mais plena e santa, no sentido de estarmos bem connosco próprios e com os outros, de sabermos compreender e dedicarmo-nos aos outros e de fazermos o bem. Implica dedicação, consciencialização, trabalho interior e resistência. Resistência às tentações do "caminho mais fácil", que é o da satisfação imediata, usar e deitar fora, sem pensar nas consequências.
A existência pelo SER é um desafio constante, sem dúvida, mas permite viver uma felicidade plena, persistente, crescente e contagiante. É eterno.
No dia-a-dia, passa por termos a capacidade de escutar os outros, criar empatia, colocarmo-nos nos sapatos dos outros, ceder. E também ser paciente, planear e projectar o nosso ser para o futuro, tomando decisões e caminhos que nos possam fazer crescer para fora, e não para dentro.

As pessoas mais felizes que conheço são aquelas que vivem em função dos outros e que não se importam com o que têm, com as aparências, com o estatuto ou com o poder. Felizmente consigo enumerar algumas e são, para mim, um grande exemplo a seguir. São aquelas que, diariamente escolhem o caminho do SER e lutam activamente para se manterem nesse caminho e não se desviarem para o caminho do TER.


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Vale a pena pensar nisto...

Uma imagem vale mais que mil palavras.


Vivemos na era do imediatismo, tudo tem de ser feito "agora"; pedem-nos tudo para "ontem"...


Estamos em constante contacto com o mundo, mas vivemos presos dentro de nós próprios... Vivemos a era do "individualismo global"...

E já sofremos as consequências disto, não vale a pena iludirmo-nos dizendo que "daqui a uns anos é que vamos ver"... Já há muitos sinais de cansaço desta era imediatista, consumista e individualista. Vamos reflectir sobre isso nos próximos posts?

  
  

terça-feira, 27 de outubro de 2015

#2 Pensamento do dia...


"Felicidade! É inútil buscá-la em qualquer outro lugar que não seja no calor das relações humanas... Só um bom amigo pode levar-nos pela mão e nos libertar."
(in "O Principezinho", de Antoine de Saint-Exupéry)

domingo, 25 de outubro de 2015

O sentimento mais profundo

https://www.youtube.com/watch?v=zmtCMbMggqA
(música de fundo)

Qual é o sentimento mais profundo que conheço? É o Amor.
Esta foi a resposta imediata que dei a mim mesma. Mas logo a seguir pensei: Será que o ódio não poderá ser também um sentimento muito profundo? Talvez. Mas este é um sentimento vazio, cego, na medida em que não nos faz crescer e evoluir. Antes pelo contrário, torna as pessoas mais frias e isoladas, fechadas nelas próprias e na sua raiva, na sua revolta, na sua tristeza.
Sem dúvida que o Amor é o sentimento mais profundo, pois liberta-nos, permite-nos ir mais longe, ao encontro do outro e de nós próprios, em busca de um sentido e de uma vida e mundo melhores.
Duas pessoas que se amam, comunicam, sejam marido e mulher, mãe e filho, irmãos, amigos. O Amor é um sentimento tão complexo, com tantas especificidades, que exige sempre uma grande capacidade de diálogo e de entendimento e compreensão.
Há várias receitas para um Amor dar certo, seja ele de que tipo for (parental, conjugal, fraternal, ...). Mas alguns dos seus ingredientes chave, sem dúvida, são a capacidade de comunicar efectivamente, o respeito mútuo, a entrega incondicional, sem esperar nada em troca, e a capacidade de se colocar no lugar do outro.

sábado, 24 de outubro de 2015



#1 Citações:


"O maior desejo do Homem é amar e ser amado, por isso, o seu maior medo é ser rejeitado. Ou não ser aceite pelo que é. Desta realidade nascem as defesas, os preconceitos, as barreiras e os muros altos e intransponíveis que tantas vezes erguemos à nossa volta e que distorcem a comunicação. Alberto Brito diz que a chave dos relacionamentos é «conhecer e dar-se a conhecer». Ora isto só é possível através do diálogo, da troca de ideias, da partilha de experiências, da crítica construtiva e do respeito mútuo. As relações crescem e calibram-se com diálogo e confiança, até porque os problemas básicos de todos os relacionamentos estão na atitude defensiva, que muitas vezes degenera numa atitude ofensiva."
(in "Ouvir, Falar, amar", de Laurinda Alves e Alberto Brito sj)

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Escutar... com o coração

"Escutar" é definido como "ouvir com atenção, dar atenção a".
Não é novidade para ninguém que escutar é muito mais do que simplesmente ouvir.
Aquele que escuta verdadeiramente, além das palavras, ouve também os sentimentos, adivinha pensamentos, antecipa comportamentos e atitudes.
O "não verbal" fala sempre mais alto, ou seja, até podemos estar a dizer que não queremos, não nos importamos, gostamos assim, não faz mal mudar, ou manter como está. Mas se realmente estiverem a escutar, é provável que percebam que afinal preferíamos que fosse de outra forma.
Quem realmente souber e quiser escutar entrará no coração e no pensamento, irá sempre mais fundo e ao encontro das verdadeiras necessidades e sentimentos dos outros.
Escutar é também descentrarmo-nos de nós próprios e dedicarmo-nos aos outros, contribuindo para o seu bem-estar, mesmo que isso signifique abdicar de algumas das nossas posições. O querer a felicidade do outro fala mais alto do que a satisfação das nossas próprias necessidades.
Saber escutar é dar atenção, saber dar-me, centrar-me no outro, dedicar-me ao outro. Mas também significa conhecer os meus próprios sentimentos e limitações. É um exercício de equilíbrio, pois se não estivermos bem connosco próprios, nunca conseguiremos escutar verdadeiramente. E as nossas inquietações causarão ruído, ou até mesmo uma certa surdez...

Início desta viagem...


Nunca me imaginei a ter um blog. Não percebo grande coisa de tecnologias, nunca passei muito tempo no computador, sempre gostei mais de "ler em papel", sempre gostei de "escrever em papel"...
Na verdade, sempre gostei muito de escrever, independentemente de o fazer bem ou mal... Acaba também por ser terapêutico.
Vivo ainda à procura daquela que poderá ser a minha missão, sendo que sempre acreditei que deveria viver ao serviço dos outros. Estou muito longe de ser perfeita, mas gosto de acreditar que todos os dias me esforço e procuro ser cada vez melhor, embora não seja realmente fácil e ainda tenho um longo caminho a percorrer...
Já me enganei (faço-o constantemente...), já me desiludi, já tive que pedir muitas vezes desculpa. Apenas tento dar o meu melhor e o melhor de mim. Espero que, com isso, não esteja a causar grandes estragos...
Tenho muito para aprender e, felizmente, estou rodeada de muitas pessoas que são excelentes exemplos e que me inspiram, diariamente, para me tornar uma pessoa melhor!

Decidi criar este blog no sentido de partilhar pensamentos, leituras, reflexões, sentimentos sobre a importância da comunicação nas nossas vidas, nas nossas relações. Como seres humanos, estamos em constante comunicação e se soubermos escutar e falar, connosco próprios e com os outros, saberemos amar mais e melhor.
Gostava muito que me acompanhassem nesta viagem e me ajudassem a percorrer este caminho.