quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Vale a pena pensar nisto...

Uma imagem vale mais que mil palavras.


Vivemos na era do imediatismo, tudo tem de ser feito "agora"; pedem-nos tudo para "ontem"...


Estamos em constante contacto com o mundo, mas vivemos presos dentro de nós próprios... Vivemos a era do "individualismo global"...

E já sofremos as consequências disto, não vale a pena iludirmo-nos dizendo que "daqui a uns anos é que vamos ver"... Já há muitos sinais de cansaço desta era imediatista, consumista e individualista. Vamos reflectir sobre isso nos próximos posts?

  
  

terça-feira, 27 de outubro de 2015

#2 Pensamento do dia...


"Felicidade! É inútil buscá-la em qualquer outro lugar que não seja no calor das relações humanas... Só um bom amigo pode levar-nos pela mão e nos libertar."
(in "O Principezinho", de Antoine de Saint-Exupéry)

domingo, 25 de outubro de 2015

O sentimento mais profundo

https://www.youtube.com/watch?v=zmtCMbMggqA
(música de fundo)

Qual é o sentimento mais profundo que conheço? É o Amor.
Esta foi a resposta imediata que dei a mim mesma. Mas logo a seguir pensei: Será que o ódio não poderá ser também um sentimento muito profundo? Talvez. Mas este é um sentimento vazio, cego, na medida em que não nos faz crescer e evoluir. Antes pelo contrário, torna as pessoas mais frias e isoladas, fechadas nelas próprias e na sua raiva, na sua revolta, na sua tristeza.
Sem dúvida que o Amor é o sentimento mais profundo, pois liberta-nos, permite-nos ir mais longe, ao encontro do outro e de nós próprios, em busca de um sentido e de uma vida e mundo melhores.
Duas pessoas que se amam, comunicam, sejam marido e mulher, mãe e filho, irmãos, amigos. O Amor é um sentimento tão complexo, com tantas especificidades, que exige sempre uma grande capacidade de diálogo e de entendimento e compreensão.
Há várias receitas para um Amor dar certo, seja ele de que tipo for (parental, conjugal, fraternal, ...). Mas alguns dos seus ingredientes chave, sem dúvida, são a capacidade de comunicar efectivamente, o respeito mútuo, a entrega incondicional, sem esperar nada em troca, e a capacidade de se colocar no lugar do outro.

sábado, 24 de outubro de 2015



#1 Citações:


"O maior desejo do Homem é amar e ser amado, por isso, o seu maior medo é ser rejeitado. Ou não ser aceite pelo que é. Desta realidade nascem as defesas, os preconceitos, as barreiras e os muros altos e intransponíveis que tantas vezes erguemos à nossa volta e que distorcem a comunicação. Alberto Brito diz que a chave dos relacionamentos é «conhecer e dar-se a conhecer». Ora isto só é possível através do diálogo, da troca de ideias, da partilha de experiências, da crítica construtiva e do respeito mútuo. As relações crescem e calibram-se com diálogo e confiança, até porque os problemas básicos de todos os relacionamentos estão na atitude defensiva, que muitas vezes degenera numa atitude ofensiva."
(in "Ouvir, Falar, amar", de Laurinda Alves e Alberto Brito sj)

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Escutar... com o coração

"Escutar" é definido como "ouvir com atenção, dar atenção a".
Não é novidade para ninguém que escutar é muito mais do que simplesmente ouvir.
Aquele que escuta verdadeiramente, além das palavras, ouve também os sentimentos, adivinha pensamentos, antecipa comportamentos e atitudes.
O "não verbal" fala sempre mais alto, ou seja, até podemos estar a dizer que não queremos, não nos importamos, gostamos assim, não faz mal mudar, ou manter como está. Mas se realmente estiverem a escutar, é provável que percebam que afinal preferíamos que fosse de outra forma.
Quem realmente souber e quiser escutar entrará no coração e no pensamento, irá sempre mais fundo e ao encontro das verdadeiras necessidades e sentimentos dos outros.
Escutar é também descentrarmo-nos de nós próprios e dedicarmo-nos aos outros, contribuindo para o seu bem-estar, mesmo que isso signifique abdicar de algumas das nossas posições. O querer a felicidade do outro fala mais alto do que a satisfação das nossas próprias necessidades.
Saber escutar é dar atenção, saber dar-me, centrar-me no outro, dedicar-me ao outro. Mas também significa conhecer os meus próprios sentimentos e limitações. É um exercício de equilíbrio, pois se não estivermos bem connosco próprios, nunca conseguiremos escutar verdadeiramente. E as nossas inquietações causarão ruído, ou até mesmo uma certa surdez...

Início desta viagem...


Nunca me imaginei a ter um blog. Não percebo grande coisa de tecnologias, nunca passei muito tempo no computador, sempre gostei mais de "ler em papel", sempre gostei de "escrever em papel"...
Na verdade, sempre gostei muito de escrever, independentemente de o fazer bem ou mal... Acaba também por ser terapêutico.
Vivo ainda à procura daquela que poderá ser a minha missão, sendo que sempre acreditei que deveria viver ao serviço dos outros. Estou muito longe de ser perfeita, mas gosto de acreditar que todos os dias me esforço e procuro ser cada vez melhor, embora não seja realmente fácil e ainda tenho um longo caminho a percorrer...
Já me enganei (faço-o constantemente...), já me desiludi, já tive que pedir muitas vezes desculpa. Apenas tento dar o meu melhor e o melhor de mim. Espero que, com isso, não esteja a causar grandes estragos...
Tenho muito para aprender e, felizmente, estou rodeada de muitas pessoas que são excelentes exemplos e que me inspiram, diariamente, para me tornar uma pessoa melhor!

Decidi criar este blog no sentido de partilhar pensamentos, leituras, reflexões, sentimentos sobre a importância da comunicação nas nossas vidas, nas nossas relações. Como seres humanos, estamos em constante comunicação e se soubermos escutar e falar, connosco próprios e com os outros, saberemos amar mais e melhor.
Gostava muito que me acompanhassem nesta viagem e me ajudassem a percorrer este caminho.